O MIRANTE | 16-11-2018 13:00

“Os meus pais ensinaram-me a ser humilde, a ajudar o próximo e a nunca desistir”

“Os meus pais ensinaram-me a ser humilde, a ajudar o próximo e a nunca desistir”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
Raquel Henriques Coordenadora Pedagógica - Centro Social do Sobralinho

Raquel Henriques - Coordenadora Pedagógica - Centro Social do Sobralinho

A terra em que nasci, Alhandra, continua a ser a mesma onde vivo. Os laços afectivos que tenho com os meus pais e a minha sogra são o que me levaram a nunca sair da terra. É uma vila antiga, simpática, com algum valor histórico e o que mais caracteriza a terra são os telhados pretos.
O que mais me agrada na minha vila de Alhandra é ter um pouco de tudo, a nível de serviços públicos e comércio local. Além disso tem uma zona ribeirinha fantástica onde, além de se poder passear e desfrutar da paisagem é um local ideal para praticar desporto.
O que mais me desagrada é a fábrica da Cimpor mas é difícil alterar aquela situação uma vez que a empresa dá trabalho a muita gente da vila e seria egoísta da minha parte defender o seu encerramento.
Estando a trabalhar no Centro Social Para o Desenvolvimento do Sobralinho e tendo, por essa razão, um contacto muito próximo com a população, sinto que esta vila também faz parte da minha vida.
As pessoas mais importantes na minha infância foram os meus pais e os meus quatro irmãos (uma rapariga e três rapazes). Além da família, tive a sorte de ter duas grandes amigas, a Anabela Vilares e a Célia Ribeiro, as quais marcaram muito a minha infância. A Anabela Vilares era como minha irmã gémea e, como vivíamos no mesmo prédio, passávamos muito tempo na casa uma da outra. Com a Célia Ribeiro brincava diariamente no parque infantil que se situava nas traseiras do prédio onde vivia. Ainda somos amigas apesar de ao longo da vida termos feito outras amizades.
Os valores que me foram transmitidos pelos meus pais e que ainda preservo são dar graças a Deus por tudo o que recebo, ser humilde, ajudar o próximo, ter vontade de vencer e nunca desistir.
A fase da minha vida que achei mais interessante foi a da Faculdade. Naquela altura achamos que somos adultos quando afinal não passamos de adolescentes sem responsabilidades. Mas é por isso que vivemos tudo muito intensamente.
Não costumo dar atenção à fixação a nível municipal do IMI a pagar, por exemplo, e faço o mesmo em relação a outros impostos. Deixo esses assuntos mais para o meu marido.

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